Sobre Nós

A Companhia Maior é um projeto de criação no âmbito das artes performativas contemporâneas, desenvolvido com artistas seniores. Desde 2010, por iniciativa de Luísa Taveira, a Companhia promove a criatividade na idade maior, trabalhando com várias gerações de criadores no contexto interdisciplinar da criação contemporânea.

Prestigiados artistas criaram obras originais para a Companhia Maior, valorizando a singularidade do seu elenco e as suas capacidades de expressão e comunicação, entre eles, Tiago Rodrigues, Clara Andermatt, Mónica Calle, Tim Etchells, Jorge Andrade, Pedro Penim, Joana Craveiro, Sofia Dias & Vítor Roriz, entre outros.

O caráter inovador da CM lança um debate relevante sobre o envelhecimento ativo na sociedade portuguesa e o papel da arte e da cultura na procura de soluções eficazes para a sua vivência social plena.

A Companhia Maior exerce a sua atividade de forma regular participando em ações de formação de várias disciplinas e formatos que se articulam com as criações que produz.

Histórico

A Companhia Maior é composta por artistas maioritariamente com  mais de 60 anos de idade, vindos de diversos quadrantes da atividade artística  e cultural. Criada em 2010, por iniciativa de Luísa Taveira, com a missão de promover a criatividade na idade maior, a Companhia tem trabalhado  com várias gerações de criadores no contexto interdisciplinar da criação  contemporânea. A Companhia Maior exerce a sua atividade de forma regular participando em ações de formação de várias disciplinas e formatos que se articulam com as criações que produz e apresenta.

O primeiro espetáculo da Companhia Maior, Bela Adormecida, com texto e  encenação de Tiago Rodrigues, foi estreado no CCB, em 2010, com um elenco  de 14 intérpretes selecionados por audição. Seguiram-se em 2011 a obra Maior, com coreografia de Clara Andermatt, já com 17 artistas no elenco, e em 2012 Iluminações com encenação de Mónica Calle.

Já em 2013, a Companhia Maior participa no espetáculo A Visita da Velha Senhora, com encenação de Nuno Cardoso, estreado no São Luiz Teatro  Municipal. Para além deste teatro, a peça contou ainda com a coprodução do Ao Cabo Teatro, da Companhia Maior e do Centro Cultural Vila Flor, tendo sido  apresentado também no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, e no Teatro  Nacional de São João, no Porto. Em outubro do mesmo ano, a companhia participa na Maratona 10 anos 10 horas, no Maria Matos Teatro Municipal,  em Lisboa, um evento que assinalou o 10.º aniversário da Mala Voadora e do Mundo Perfeito e o 44.º aniversário daquele teatro. Pouco tempo depois, e  ainda no mesmo ano, apresenta a sua nova coprodução com o CCB, Estalo Novo, uma criação de Ana Borralho e João Galante.

Com um elenco alargado para 27 intérpretes, a companhia estreia em outubro  de 2014, quase em simultâneo, dois novos espetáculos em Lisboa. O primeiro é O melhor e o mais rápido, o pior e o mais triste, o mais longo, o mais  complexo, o mais difícil e o mais divertido, com texto de Tim Etchells e  encenação de Jorge Andrade, apresentado no CCB, e o segundo Um de nós,  uma encenação de Peter Vandenbempt que subiu à cena no Maria Matos Teatro Municipal.

No final desse mesmo ano, a Companhia Maior inicia o seu processo de  internacionalização com a apresentação do espetáculo Estalo Novo na MA scène national, em Montbéliard, França.

Seguem-se em 2015 o espetáculo Força, com direção artística de Filipa Francisco, em 2016 Sonho de uma noite de verão, com encenação de Tónan  Quito, em 2017 Humor Maligno com encenação de Pedro Penim, e em 2018  Mapa Mundi com direção de Joana Craveiro, todos em coprodução com o CCB. Paralelamente, em 2018, e sobre a direção de Miguel Azguime, a Companhia  apresentou no Espaço O’culto e na Escola Secundária Passos Manuel, no  âmbito da Noite Europeia de Literatura, Dizer… as palavras dos poetas e, em 2019, sob a direção de João Mota, apresentou Cordéis Minimalistas, na Comuna Teatro de Pesquisa e no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Moita.

Desde 2016, a Companhia Maior conta com os apoios da Câmara Municipal de  Lisboa e da Junta de Freguesia de Belém. 

A Companhia Maior tem apresentado as suas criações em vários espaços culturais e salas, por todo o país, nomeadamente, Teatro Municipal de  Bragança, Cine-Teatro de Estarreja, TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, Teatro Viriato, em Viseu, TeCa – Teatro Carlos Alberto, no Porto, Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, Teatro Virgínia,  em Torres Novas, Teatro Municipal da Guarda, Casa da Cultura de Alfândega  da Fé, Centro de Espetáculos, em Tróia, Teatro Municipal Joaquim Benite, em  Almada, Teatro Gil Vicente, em Coimbra, Teatro-Cine de Torres Vedras, Teatro  Aveirense, FIL – Feira Internacional de Lisboa, Espaço O’culto da Ajuda, Escola  Secundária Passos Manuel, Comuna Teatro de Pesquisa e Fórum Cultural José  Manuel Figueiredo.

A Companhia Maior tem o estatuto de Associação Cultural e os associados contribuem ativamente para a discussão contínua de questões relacionadas com a sua missão, funcionamento e impacto social e artístico.

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